A imunoterapia é o tratamento no qual o paciente alérgico recebe doses progressivas de alérgeno específico com o intuito de estimular o desenvolvimento de tolerância imunológica (que pode persistir em média por até 15 anos) e diminuir seus sintomas, melhorando a qualidade de vida e permitindo muitas vezes a redução ou retirada de medicações.
Além disso, há evidências de que, juntamente com o controle ambiental, a imunoterapia seja o único tratamento capaz de modificar o curso natural das doenças alérgicas.
Para que seja eficaz, é fundamental sua correta indicação, que as vacinas alergênicas sejam de boa qualidade e que a manipulação das mesmas seja feita em local apropriado e por profissional experiente. Deve-se definir o esquema adequado e individualizado às necessidades do paciente e manter pelo tempo mínimo preconizado.
A imunoterapia está indicada para tratamento de asma, rinite, rinoconjuntivite e reações causadas por venenos de alguns insetos, desde que exista sensibilização e que se identifique o alérgeno causador.
Para o diagnóstico de sensibilização alérgica podem-se utilizar testes como o teste de puntura
(prick test) ou a detecção de IgE específica por coleta de sangue (exame laboratorial).